segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

São os teus lábios que tento alcançar, mas quanto mais tento, mais os sinto as escapar. Não sei onde está o erro, não sei o que se está a passar. Preciso de um beijo teu, para me recompôr, para me restaurar. Numa fracção de segundos, os teus lábios conseguem tudo aquilo que nada antes foi capaz, acalmar a minha alma, aquecer o meu corpo, racionalizar a minha pessoa.
Dá-me os teus lábios esta noite, amor, são eles que me salvam na aflição.
Como preciso dos teus lábios, amor, parece que são eles, os tradutores do meu coração.
Dá-me os teus lábios, amor, prometo devolvê-los pela manhã fria.
Ai os teus lábios, amor, que me fazem sonhar durante todo dia, pela noite que se avizinha e onde eu sei que os irei beijar.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010




Contigo, todas as palavras são de amor,
Contigo, todo o Inverno tem calor

domingo, 7 de novembro de 2010


Posso-te contar um segredo?

Sinto-me tão só e quanto mais procuro, maior é a solidão onde mergulho...

Sei que me falta algo, só não consigo perceber o quê.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

"Yeah I can see the world through you"




Não me perguentes como, porque na verdade não sei como, nem porquê, mas espero que seja sempre assim, ver um mundo melhor através de ti.

domingo, 8 de agosto de 2010

2# Le Moulin

Enquanto caminhava nesta rua, pela noite fria e sozinha, vi uma luz, simples, clara, que de logo me chamou a atenção como a melodia de uma música que ouvi quando era pequenina. Era feita com um acordeão, e as notas mágicas faziam-me dançar. Caminhei até àquela luz, para entender melhor o que seria, sem que nada me parasse, nem a chuva, nem o frio, nem o medo, ou a solidão, nem as pedras da calçada, nem os sussurros escondidos. Estava ali, algo que eu sentira perder há muito tempo atrás, algo que fazia parte de mim outrora, algo que sentia necessidade de recuperar. Continuei a caminhar, como se aquela música estivesse novamente a tocar, desta vez num piano que soltava aquelas notas mágicas, e os meus pés davam passos que mais pareciam estar a dançar, e o vento levava o meu cabelo mas não me fazia parar, o sorriso aparecia por saber que ia voltar a recuperar algo que tinha perdido. Ao chegar mais perto, os passos começaram a ficar mais lentos, mais suaves, como se fosse para não perturbar, aquela bonita luz. Quando cheguei perto daquela luz, reparei que era mais do que uma luz, era uma parte de um momento que já tinha vivido, com alguém, que já tinha partido. A pouco e pouco, as lágrimas começaram a cair, e o sorriso a desabrochar como uma pequenina flor na Primavera, com medo do mundo, mas com vontade de brilhar. Recordei de novo aquela música, as notas a soltarem-se por entre a rua, e eu, comecei a dançar, como se tu, ainda estivesses ali, a agarrar os meus braços, a suportar o meu corpo, o peso da minha alma, a dor que carrego, a felicidade que transporto. As lágrimas caiam cada vez mais intensas, e o sorriso desabrochava cada vez mais radiante. São saudades, são dores, mas são amores e sorrisos. Então, foi aí que entendi que já não estavas ali, mas aquele momento… Fez com que estivesses.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

1# Introdução

Isto não é uma introdução, é a introdução, não de algo fantástico ou excitante, é mesmo só para ficar bem.
A verdade é que não tenho um grande relacionamento com as palavras mas ainda assim, gosto delas, gosto da forma como se conseguem juntar e criar uma história, descrever um momento, originar uma emoção. Eu juro que tento, mas ainda assim parece que elas não me ligam muito.
De qualquer das formas, decidi avançar e criar o meu (segundo) blog, mas isto agora é a sério, e talvez, as palavras me dêem uma hipótese.
A entrada é gratuita e sem restrições por isso todos os leitores são bem-vindos e até agradeço (de coração) pelo tempo perdido a lerem textos que talvez nem considerem significativos.