quarta-feira, 24 de agosto de 2011

É no momento em que sopro as velas, e olho em redor, me lembro, que tu não estás aqui.
Esboço um sorriso falso, enquanto que o coração desabafa, e apesar de mudo, queixa-se da dor que lhe provocas, por não estares presente.
Já perdi a conta dos dias, e até dos anos, do momento em que partiste.
Já não me recordo do tamanho das tuas mãos, ou da cor exacta dos teus olhos.
A tua voz desvanece devagarinho, e com ela vai mais um pouco de mim.
Se pudesse, era agora que queria que estivesses aqui, que sorrisses para mim, e desejasses estar presente no ano seguinte a ver-me celebrar mais um aniversário.

Ainda que não estejas aqui, e onde quer que estejas, estarei sempre contigo.

"Continuarei a trazer-te no meu sangue"

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Despedidas...

Não tenho medo delas, fazem parte da vida, da nossa vida, ajudam-nos a ser melhores, a crescer.
Não as receio, mas doem, dentro do peito, o coração reclama porque a saudade preenche tudo o que há em si.
Que posso eu fazer?
Também o meu corpo se enche de saudade, e paralisa-me, congela-me, ainda nos dias mais quentes, congela-me.
Não receio as partidas, o adeus, apenas receio a chegada, ou melhor, receio na expectativa de saber se um dia haverá chegada.