segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Tento mas não consigo.
Há uma corda que me prende aqui quando tento fugir.

Ainda que no fundo, eu queira ficar. 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

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Fecho os olhos, e é como se ela ainda estivesse aqui. Por vezes, ainda sinto a sua voz, como se as nossas vozes juntas, dissessem algo mais do que aquilo que queremos dizer.
Fecho os olhos, com tanta força, com a vontade de voltar a tocar no seu corpo, sentir o seu rosto quente, suave, e os seus olhos… Olhos cor avelã, que me aquecem o peito, inundam os meus olhos de água, fazem tremer as minhas mãos.
Fecho os olhos, porque o desejo é tanto, que ainda a sinto aqui, quem me dera, quem nos dera que fosse assim. 

Não partas, não partas, não partas. Mas as minhas palavras mudas, são em vão.

Dá-me mais de ti, dessa tua vida, embebida de alegria, de prazer. – Pedi-lhe eu – Não me voltes a partir das mãos, elas são fracas, eu sou fraco.

 Não sou mais que o homem que vês aqui. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


O teu nome preso na minha garganta.
O teu nome dissolvido na minha boca.
























És o veneno nas minhas cordas vocais.
Pior que o fumo que me sufoca e arde por dentro.

domingo, 18 de novembro de 2012


Fotografias.
Momentos vendidos em retalho como se fosse possível, limitarem-nos a um formato de 12x20 e guardarem-nos num papel acetinado – mate, como se tudo ficasse vivo no papel, quando também ele se desfaz, frágil com o tempo que o inunda.

 E é tão destruidor, descobrir que tudo o que fomos, vive apenas nesse papel, com poses e sorrisos que hoje perderam o sentido, perderam o sentimento, mas que nos recordam do que fomos e na esperança de termos sido mais.

Agora, tudo o que somos, baseia-se nas imagens reflectidas no papel, as fotografias que nos sustentam. Hoje, acredito que nós, poderemos assim viver por tempo indeterminado. 

Fotografias.

Momentos vendidos em retalho e que nos limitam a um formato de 12x20 num papel acetinado – mate.

domingo, 11 de novembro de 2012

domingo, 4 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

Originally posted by tumblr.com/newroadtrip-deactivated20120803
Espero um dia, percorrer as ruas de Lisboa contigo. A sós. Perder-me nas horas que nos fogem, afogar as mágoas no álcool que se infiltra nas nossas veias, afundar-me na profundidade do teu olhar, enlaçar-me no teu riso. Perder-me em ti. Espero um dia percorrer as ruas de Lisboa contigo. A sós.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Bernardo Sassetti, disseram que partiste, mas para mim continuarás vivo e lembrar-me-ei disso, cada vez que te ouvir tocar as notas inconfundiveis no piano. Ficarás para sempre vivo, suspenso em cada composição que criaste, em cada melodia que nos fez querer um pouco mais que a vida.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Eras tu a dizeres que me amavas, e eu a perder-me nos teus braços, na esperança de me encontrar.

segunda-feira, 16 de abril de 2012





Lisboa, não me lembro de ti assim, nas noites frias e escuras em que te passeio, pensando que podia ter sido mais feliz em ti, se eu pudesse e, se eu deixasse, verter um pouco mais do meu ser.